Sexta saí comemorar com a Manda nosso aniversário de noivado no Marajá, com uma porçãozinha marota de picanha e algumas cervejas. Fazia muito tempo que não frequentávamos a padoca (cada vez mais cara), mas tradições devem ser mantidas.
O sábado foi bem corrido, de manhã tinha um monte de coisas pra fazer, como arrumar mala, comprar capinha pra celular, imprimir coisas, e tudo isso enquanto aguentava a Amanda se gabando de ter consertado nosso interfone. Sim, aquele que eu cortei o fio porque achava feio ¯\_(ツ)_/¯
Almoçamos no spoletto um "macarrão da mamel", coisa que eu não fazia há séculos, depois a Manda saiu visitar a Rosangela e eu fui pra casa do Kevin que estava fazendo a terceira edição de sua festa comemorativa em respeito à chegada da primavera. Era churrasco, mas tinha até ostra (coisa nojenta demais até pra mim que me considero alguém que prova de tudo) e alfajores de lembrancinha. E o legal foi que era uma noite que parecia um episódio de Rick e Morty, porque tinham vários Kevins de realidades paralelas (um deles usava um visor de ciclope, o outro parecia o Marcelo Camelo, todos usavam camisas iguais) e gente diferente. Ainda bem que começou cedo, porque 22h eu já estava voltando pra casa, pra descansar pro dia seguinte.
Sobre o domingo, tudo o que você precisa saber é que desperdicei um dia de descanso, acordando as 5h pra pegar uma carona junto com 3 desconhecidos em direção a Varginha, Minas Gerais. Fui lembrado de quanto o sistema é sujo e corrupto, principalmente nos outros estados, e voltei pra casa derrotado, por volta de 23h da noite. Eu tenho certeza que já li (e até mesmo escrevi) livros o suficiente pra saber interpretar um texto. Nesse dia, aparentemente tentaram me convencer do contrário.
Segunda-feira, ainda acabado do dia anterior, acordei novamente as 5h da manhã, dessa vez pra pegar um taxi pro aeroporto de Congonhas, ja que seria minha primeira viagem pela agência nova pra apresentação no cliente que fica no Rio de Janeiro. Encontrei meus chefes no aeroporto, cochilei durante o voo e rapidamente chegamos em solo carioca. Pegamos um uber até a Barra da Tijuca, onde fica localizada a gigantesca mega torre do cliente, conheci o pessoal de lá e saímos pra almoçar uma carne daora no Shopping da Barra, fizemos correções no relatório e o apresentamos pra uma galera numa sala de diretoria com vista pro mangue, e ao final do dia passamos no hotel que a agência tinha nos colocado pra deixar nossas coisas (principalmente porque eu era o único que tinha levado uma mala pra uma viagem de dois dias =b). Pegamos um taxi até um barzinho que estava lotado (principalmente pra uma segunda feira) chamado Resenha, onde tomamos dezenas de chopps e comemos porções de carne com gorgonzola e carne seca com macaxeira. Depois, voltamos pro hotel descansar pro dia seguinte.
Na terça, tomamos café da manhã no hotel (que tinha vista direta pro prédio do cliente), trabalhamos um pouco, almoçamos umas carnes com abaxi num lugar bem bom chamado Cervantes, fizemos mais algumas reuniões e pouco depois das 17h partimos rumo ao aeroporto na tentativa de adiantar nossos voos que a princípio sairiam só as 22h da noite, me deixando quebrado pra mais um dia. Conseguimos sair as 20h30, mas com algumas horas a disposição pra enrolar, sentamos numa pizzaria pra jantar e tomar mais um chopp. Ah, como é bom viajar com tudo pago! Beleza que não conheci uma atração turística sequer do Rio, mas pelo menos tive uma experiência de trabalho diferente e meu copo se manteve sempre cheio. Que venham novos desafios!