quinta-feira, fevereiro 23, 2017

Sem energia pra nada

Terça-feira saí do metrô pronto pra botar um anime de Street Fighter pra rolar e correr na esteira. Mas antes de chegar na biblioteca Mário de Andrade, já dava pra notar que algo estranho estava acontecendo com a cidade: estava tudo escuro. Buzinas, semáforos desligados, gente demais nas ruas. Um pedaço de São Paulo se encontrava sem luz, tipo num cenário pós-apocalíptico.
Caminhei até meu apartamento e o porteiro avisou que o bairro estava sem luz desde as 17h, mas que haviam prometido um retorno pras 20h.
As 20h30, nada da luz voltar. A manda chegou do trabalho e fomos jantar um lanche de pernil do Bologna.
Voltamos umas 22h e nada de luz. Ficar sem TV tudo bem, afinal, era só uma noite. Abrimos as janelas e nos contentamos com a luz da rua. Banho gelado? tudo bem, está calor mesmo!
Mas caralhooo, dormir não foi nada fácil. 
Está fazendo uns 40 milhões de graus na cidade atualmente e dormir sem ventilador ou climatizador (e ultimamente temos usado os dois simultaneamente) foi realmente um inferno. 
De madrugada, a energia voltou em apenas metade da casa e resolvemos o problema de ventilação com extensões. 
Mas no dia seguinte, acordamos sem água! Porque aparentemente dependemos de força pra levar a água da caixa d´água até os apartamentos. E aí, aí tudo fudeu de vez. 
A noite, a paz já havia sido restaurada. Contudo, admito que passei o dia todo irritado, sujo e principalmente irritado.

Açaí é assim!


Esse fds voltamos pra Jau, a cidade onde pra mim é sempre natal. Muitas caixas me esperavam na minha cama (como sempre proveniente de assinaturas ou caixas que comprei há muitos meses dos EUA), e tinha até tender (a melhor carne de Natal já criada) no almoço que meus pais e minha tia fizeram. Alias, eles se aprimoram cada vez mais, incluindo até guacamole nas opções de salada e arroz com óleo de côco no cardápio. A noite, fui com a Manda matar a saudade do melhor lanche da cidade. Como é bom pagar por um lanche de carne, poder dividir ao meio e ainda sair satisfeitíssimo gastando pouco. 
No domingo de manhã, assisti um filminho (Imortais, kapsa), corri pelo bairro e almocei mais uma bela refeição natalina. A tarde, saímos investigar a nova moda jauense: lojas de açaí. Os açaís tomaram o lugar das sorveterias, e agora suas variações (a+banana ou a+morango) viraram self-services onde você pode jogar todo tipo de cobertura em cima (de leite ninho em pó a doce de leite, chocolate granulado e marshmallow). Tem até barcas enormes de açaí, onde esse na verdade é o elemento menos importante da mistura. Loucura pura!
Fiquei mais um pouco em casa, jantei com meus pais e logo (apesar da horinha ganha na cidade graças ao término do horário de verão) já era hora de voltar pra casa e em SP, ainda era carnaval (sério, chegamos quase meia noite e ainda tinha remanescentes de bloquinhos andando por todos os lados).

quinta-feira, fevereiro 16, 2017

Don´t dream itttt...beeee ittt!


Esse final de semana foi bem mais cheio do que eu esperava. Sábado de manhã saí com a Manda só pra fazer umas comprinhas na Vovó, mas acabamos decidindo fazer alguns desvios pelo caminho e passamos na Daiso, na 25 pra comprar forminhas pro casamento, tomamos um maravilhoso café acompanhado de doces portugueses na Casa Mathilde e entramos no CCBB ver uma exposição do Erwin Wurm (diretor de Can´t Stop, um dos meus videoclipes favoritos dos Red Hot Chili Peppers). A tarde joguei um pouco do excelente Mass Effect 3, assisti um filinho besta do Shuazeneguer (Commando), no qual ele praticamente interpreta o Hulk, levantando cabines telefônicas, quebrando cadeados com as mãos e carregando árvores nos ombros, jantei um sanduíche com a Manda e depois pegamos um uber pro grande programa da noite: ROCKY HORROR SHOW no teatro!

Um dos musicais mais bizarros e rock n´roll da história, e com certeza um dos meus favoritos desde os tempos da VH1, agora trazido ao Brasil pela mesma galera que fez Hair. 
Rocky Horror Show, contextualizando, é um espetáculo que por si só já seria motivo para a existência do termo cult. Lançado em Londres, em 1973, em uma sala para apenas 70 pessoas, logo se tornou um sucesso. Em 1975, ganhou uma versão para o cinema, que foi um fiasco no início, tornando-se um must somente depois em que passou a ocupar as sessões da meia-noite, fomentando intermináveis legiões de fãs. É uma homenagem aos filmes B de ficção científica e de terror,que claramente foi escrita depois do autor presenciar uma festa bem bizarra. Bom, foi sensacional ver isso ao vivo e obviamente saí de lá me controlando pra não dançar o Time Wrap no meio da rua, feliz por ver que algo tão estranho consegue encontrar público tantos anos depois dos anos 70.
No domingo, passei a manhã toda lendo hqs, depois fui com a Manda na feira e no Marajá comprar um frango assado. Corri na esteira assistindo Street Fighter, comecei a rever o Rocky Horror Picture Show (o filme, na Netflix) e descobri que o Riff Raff da película é ninguém menos que Richard O´Brien, o cara que escreveu a peça! Depois subimos até o shopping Frei Caneca pra ver Lego Batman (o melhor filme do Batman da última década) no cinema e acabamos encontrando um empório sensacional pra queijos, frios, geleias, azeites e bebidas, onde fui obrigado a comprar algumas cervejas. Esse com certeza é um shopping que precisamos lembrar de frequentar mais vezes.

terça-feira, fevereiro 14, 2017

Ma oeeeeee!!!

Depois de uma semana mega corrida, na qual além dos meus relatórios de sempre rolaram umas prospecções de futuro por aí, durante o almoço da sexta mesmo eu já senti que merecia uma trégua então fui finalmente testar diversos jogos no Hotzone do Morumbi que eu tava devendo pra mim mesmo há bastante tempo. Comprei um cartão e fui direto pra máquina de Star Wars, que tem o formato de um tie-fighter, no qual você pilota uma x-wing (pois é) e tem que detonar uns stortroopers tendo a estrela da morte como cenário. Girei tanto que fiquei até zonzo, mas pelo menos matei a vontade. Logo em seguida, testei um pinball do Homem-Aranha e suei de tanto remar num jogo japonês de rafting. A noite, eu e a Manda fomos jantar na chef Very risoto de queijo brie com presunto de parma (só me ferrei pq tirei o cartão da carteira sem querer, então fiquei sem conseguir comprar cerveja) e apresentamos pra ela e pro Vyc o maravilhoso mundo de Rick & Morty.
Domingo li bastante (Lobo Solitário, melhor mangá ever, Alien pelo Mignola e Tex), comecei a jogar "Mass Effect 3" (que basicamente mistura Star Trek com a jogabilidade de Spec Ops: The line, ou seja, me conquistou logo de cara), almocei torta de frango com a Manda e saí buscar uns quitutes promocionais na Vovó Zuzu. Depois tiramos um cochilo, pedimos uma pizza da Ramos pra jantar (que pizzaria foda, e continua barata!) e começamos a assistir "American Crime Story" na Netflix.
Domingo, pouco antes da hora do almoço pegamos um bus pra visitar o MIS, onde ta rolando a Exposição "Silvio Santos Vem aí", que tem tudo sobre a trajetória do Cenoura Brava Mel, e várias roletas de jogos de palco que o consagraram como grande showman da TV brasileira (juro que só fui descobrir lá que TVS eram as iniciais de TV Silvio Santos). Na volta, paramos pra almoçar um balde de frango frito no KFC do Center 3 e tomar um sorvetinho da parmalat. Descemos a pé, li/joguei videogame/dormi e fechamos o fds assistindo o final da segunda tempora da R&M assim como o Rick faria, bebendo seu cuzão filho da puta! A Manda bateu vodka com maracujás e morangos, fazendo uma das melhores caipirinhas caseiras da história. E nada como sementes de maracujá e alcool pra te fazer dormir bem...

AniverSP

Aproveitei o feriado no meio da semana pra ler mais um bom pedaço do livro do China, tomar uns sustos no Outlast e, já que o uber tava só R$ 4,63 pra praticamente qualquer canto da cidade, eu e a Manda aproveitamos pra conhecer "O" Burger, uma hamburgeria que estava há um tempinho em nossa to-go list. E realmente valeu a pena. Os caras não tem medo de inovar, o que provei tinha uma costela enfiada no meio do lanche e o dela tinha um foundue de queijo com batatas! As batatas estavam boas, tomei um negroni e ela uma limonada suiça e na saída ainda repartimos um maravilhoso milk shake de nutella. Como sempre, a parte ruim da experiência foi pagar a conta, o lanche não é dos mais baratos. Mas de qualquer forma, com a economia do uber, acabou valendo bastante a pena. :)
Já o final de semana foi mais caseiro. Eu aproveitei pra ler muito (terminei 2 livros, "A cidade e a cidade" e "A arte de produzir efeito sem causa", entre outras hqs) e zerei Outlast (joguinho bem interessante já comentado por aqui), assisti um ótimo filminho policial com a Manda ("Os caras legais", sim o título é bobo mas juro que o filme é muito bom), e o ponto alto foi pro passeio que demos na Paulista no sábado a noite, no qual fizemos umas comprinhas, eu jantei o burrito mais mexicano da cidade (com direito a arroz e feijão dentro) no Chicano da Augusta, ela um lanche de pernil no Bologna e tomamos juntos um sundae de bem-casado de sobremesa. Corri na esteira assistindo Luke Cage, gravei um podcast sobre a nova mensal do Dr. Estranho, tomei umas cervejas e comemos lanche de linguiça e torta de morango no domingo.