Terça-feira saí do metrô pronto pra botar um anime de Street Fighter pra rolar e correr na esteira. Mas antes de chegar na biblioteca Mário de Andrade, já dava pra notar que algo estranho estava acontecendo com a cidade: estava tudo escuro. Buzinas, semáforos desligados, gente demais nas ruas. Um pedaço de São Paulo se encontrava sem luz, tipo num cenário pós-apocalíptico.
Caminhei até meu apartamento e o porteiro avisou que o bairro estava sem luz desde as 17h, mas que haviam prometido um retorno pras 20h.
As 20h30, nada da luz voltar. A manda chegou do trabalho e fomos jantar um lanche de pernil do Bologna.
Voltamos umas 22h e nada de luz. Ficar sem TV tudo bem, afinal, era só uma noite. Abrimos as janelas e nos contentamos com a luz da rua. Banho gelado? tudo bem, está calor mesmo!
Mas caralhooo, dormir não foi nada fácil.
Está fazendo uns 40 milhões de graus na cidade atualmente e dormir sem ventilador ou climatizador (e ultimamente temos usado os dois simultaneamente) foi realmente um inferno.
De madrugada, a energia voltou em apenas metade da casa e resolvemos o problema de ventilação com extensões.
Mas no dia seguinte, acordamos sem água! Porque aparentemente dependemos de força pra levar a água da caixa d´água até os apartamentos. E aí, aí tudo fudeu de vez.
A noite, a paz já havia sido restaurada. Contudo, admito que passei o dia todo irritado, sujo e principalmente irritado.