quarta-feira, março 30, 2016

Família reunida em Jahu

Caramba, fazia tempo que eu não voltava pra Jau! Caramba, que saudade de voltar pra capital. Não está fácil voltar pra lá, seja por falta de grana ou de carona, parece que a distância entre as cidades ficou cada vez maior. Mesmo essa semana, que já tínhamos combinado uma suposta carona no domingo, o cara furou na quarta e tivemos que voltar de bus. Mas tudo bem, apesar da demora, fui muito bem recebido como de costume com uma cerveja gelada e um lanche do Rospinho. 
Na manhã seguinte, sexta-feriado, abri minhas encomendas (o bom que sempre que volto tem dezenas de caixas me esperando ^^), e tomei um café com sequilhos com meus pais e meu irmão (que eu não via há mais tempo ainda). Algumas hqs depois, almoçamos a incrível moqueca de cação do meu pai, acompanhada de cervejas incríveis da (por mim) esquecida Baden Baden, inclusive uma com gosto de canela. A tarde continuei colocando leituras em dia, assisti um documentário sobre o Keith Richards e ajudei meu bro a fazer uns pães de queijo pra janta. Depois, eu e a Manda ainda fomos encontrar o Sustinho pra umas cervejas e provolones empanados na Dona Branca e comer uns mini churros no drive do Habib´s.
Sábado almoçamos salpicão com arroz e farofas de natal da minha tia, continuei lendo um bilhão de coisas e saí com a Manda conhecer um novo lugar de espetinhos. Mas só petisquei, e acabei jantando mesmo pizza do Rospinho com minha família. Depois, saímos encontrar o Sustinho no Armazém pra mais umas cervejas (ou caipirinhas no caso da Manda) e amendoins com alho.
Domingo de manhã, assisti um documentário sobre o Spirit do Will Eisner (muito bom, gravado no Brasil pela TV Senac e que está na íntegra no Youtube), e saí com a Manda comprar carne pra trazer pra SP (porque se aqui um maço de alface é R$5, imagina o quilo da carne). Almoçamos moqueca mais uma vez (bom, dessa vez eu e meu bro acabamos com ela praticamente sem ajuda, o resto da família comeu pernil), tirei um cochilo e logo já era hora de enfrentar a volta pra São Paulo. Outro desafio, mesmo com carona, porque a estrada estava lotada como o inferno e acabamos demorando o mesmo que uma viagem comum de ônibus. Mas como cheguei em casa carregado de carne, hqs, cafeína, livros e chocolates de páscoa, quem sou eu pra reclamar, né?

terça-feira, março 22, 2016

Sujo e achocolatado

Mais uma vez, esse foi um final de semana caseiro. O que não foi um grande problema já que estreiou a segunda temporada de Demolidor na Netflix (e o Justiceiro Shane ficou foda pra caraaalho, ainda to pirando na cena final do terceiro episódio). Na sexta, jantamos uma já tradicional porção de carne com maionese Heinz com cerveja. E no sábado, depois de colocar a leitura em dia e terminar Mario 3 (o primeiro jogo de Mário, tirando Mario kart que não conta, que eu zerei na vidaaa!), fui com a Manda almoçar com meus pais que estavam de passagem por São Paulo, e o casal VV no The Joy. A tarde dei uma cochilada, e depois corri com a Manda no Sujinho Fast Burger (melhor custo benefício, mas que infelizmente fecha cedo) gastar nossa cota mensal de hamburguesa (dessa vez, com louvor!). Domingo terminei Red Dead Redemption (que eu passei anos sem saber que tinha terminado, juro que quando o personagem principal volta pra casa viver com a família dele achei que tinha acabado), assisti uns episódios clássicos de Doctor Who, e peguei um bus pra ir com a Manda na Munik comprar uns ovos de páscoa e tomar o melhor cappuccino que eu já provei na vida. 
A dica de appp do momento fica pro ISSUU, que uso mais do que nunca no iPad pra economizar nos gastos com hqs. Ele é um serviço gratuito de streamming de hqs que tem praticamente de tudo (hqs novas da DC, quadrinho europeu, mangás, livros e Walking Dead). Nem todas estão em português, as vezes só em inglês ou espanhol. Mas como de cavalo dado (ou "emprestado") não se olha os dentes, ter um acervo tão amplo é simplesmente sensacional!

sexta-feira, março 18, 2016

Lullapalooza

Esse final de semana eu e a Manda ficamos em casa. Não que tenha sido ruim. Assisti muitos filmes, desenhos e séries. Joguei videogame e li dezenas de hqs. E de quebra a Manda ainda fez várias porções (de carne, torradas com queijo e calabresas aceboladas) pra acompanhar minhas cervejas. Ou seja, não fui no boteco, mas ele veio até mim. Só saímos pra dar uma passada no Lullapalooza que tava rolando na Av. Paulista. Vimos até o Danilo Gentili por lá, mas tava tão lotado que nem ficamos muito tempo. E a Manda ainda ia se superar num lagarto com molho de cerveja e batatas, que me deixa com agua na boca só de lembrar!
Aí na segunda feira, a vida me compensou por ter guardado a grana do ingresso do lollapalooza. A banda Alabama Shakes (única do lineup que eu realmente fazia questão de ver), veio fazer uma tarde de autógrafos exatamente na Livraria (Cultura) do shopping que eu visito diariamente. Sem necessidade de ingresso ou de fila, acabei conhecendo pessoalmente a banda e levando pra casa um cd autografado. Como diria o grande Borat, "Great Success!". 

segunda-feira, março 07, 2016

TOP

A sexta foi tranquila, com o ponto alto sendo a descoberta que eu e a Manda fizemos do quão maravilhosos ficam os espetilhos do "anbar de baixo", com "pão do marajá" e maionese Heinz. 
Mas aí no sábado, o fds começou a ficar  bem cheio de coisas interessantes, porque mais uma vez Jau veio até São Paulo. Ou mais especificamente, meus pais.
Almoçamos no The Joy com os VVs, e depois já fomos pro teatro assistir "Wicked", peça que acabou de estreiar no Teatro Renault (ou "Abril" pros íntimos).
Admito que não esperava muito dessa peça. Parecia ser só um caça-níquel tentando tirar mais uns trocados nas custas do L. Frank Baum. E sem pesquisar muito a respeito, achei erroneamente que seria a história de um colégio de bruxas, a la Harry Potter. Que feliz engano! A história é muito, muito boa! Realmente original, efeitos incríveis (tipo um dragão gigante que se mexe no teto) e com tramas bem construídas (bom, quase todas. Tem uma trama - a do professor Bode - que é simplesmente abandonada depois do primeiro ato, mas whatever) e divertidas. Gostei bastante, me surpreendeu, o único ponto negativo ficando talvez pra tradução. Como sempre, fui ouvir a versão gringa depois da peça, e as músicas "pegam" muito mais. Nessa peça em portugues, não tem nenhuma música que fica na cabeça. Coisa que não acontece geralmente, mesmo "dubladas", muitas das melhores músicas continuam sendo sensacionais. Exemplo:

Saindo de lá, passamos na Veri e partimos pro Mr Texas, uma pizzaria que conheci através de food porn no Instagram. O lugar é bem legal, apesar de ficar no meio do nada, tem mesa de pinball, chopp a preço justo e cães gigantes de pelúcia sentados nas mesas. A pizza era exatamente o que eu esperava, uma típica pizza americana. Massa alta, cheia de recheio (muito cream cheese!) e combinando perfeitamente com o catchup especial da mesa. 
No domingo, fomos todos almoçar no Gato que Ri, e acabei provando uma das melhores coisas que já comi por lá, sem querer, só por ser o prato do dia, Picanha de Cordeiro com talharim ao molho de ervas. Bem diferente, gostei. Depois eu e a Manda fomos pra casa descansar e ver um pouco de Brooklyn99 enquanto meus pais terminavam de fazer o IR com a minha tia. Nos encontramos as 17h, no shopping Frei Caneca pra mais uma sessão de teatro, pra dessa vez assistir "Meu amigo Charlie Brown", que supostamente não deveria ser tão infantil quanto foi, mas ainda assim foi divertido.
No começo, a vergonha alheia bateu forte: "Caralho, tem adultos vestidos como crianças. O gordinho tá vestido de cachorro e tem um cara chupando o dedo". É estranho e bizarro, demora pra vc dar uma chance e realmente imergir na peça. Mas passando o desconforto incial, você consegue finalmente focar no humor das tirinhas do Charles Schulz e dar umas risadas. O musical off-Broadway estreiou em 1967, então da pra imaginar que as piadas são realmente mais "inocentes" do que as de uma "Família da Pesada", por exemplo. Mas não tem nada errado com isso. Na verdade, acho que o pior mesmo é o fator vergonha alheia, porque quando fui ouvir a trilha sonora depois gostei bastante das músicas.Uma coisa que eu nunca tinha reparado quando criança era no quanto o Charlie (autor ou personagem) era depressivo. Caraca moleque, se anima ae mano, vc tem um cachorro mó daora, neto do Silvio Santos, canta mó daora e talz!
A peça acabou cedo, e dela já emendamos mais um churrasco do "an-bar de baixo" e um pouquinho de Netflix, fechando mais um ótimo fds! 
Ah, vale mencionar que eu também usei minhas novas habilidades de cafezeiro nesse fds, e meus cafés da manhã com a Manda tiveram um cheirosíssimo café do Kenya com gostinho de natal, ou chocotone, mais especificamente! =]