Caramba, fazia tempo que eu não voltava pra Jau! Caramba, que saudade de voltar pra capital. Não está fácil voltar pra lá, seja por falta de grana ou de carona, parece que a distância entre as cidades ficou cada vez maior. Mesmo essa semana, que já tínhamos combinado uma suposta carona no domingo, o cara furou na quarta e tivemos que voltar de bus. Mas tudo bem, apesar da demora, fui muito bem recebido como de costume com uma cerveja gelada e um lanche do Rospinho.
Na manhã seguinte, sexta-feriado, abri minhas encomendas (o bom que sempre que volto tem dezenas de caixas me esperando ^^), e tomei um café com sequilhos com meus pais e meu irmão (que eu não via há mais tempo ainda). Algumas hqs depois, almoçamos a incrível moqueca de cação do meu pai, acompanhada de cervejas incríveis da (por mim) esquecida Baden Baden, inclusive uma com gosto de canela. A tarde continuei colocando leituras em dia, assisti um documentário sobre o Keith Richards e ajudei meu bro a fazer uns pães de queijo pra janta. Depois, eu e a Manda ainda fomos encontrar o Sustinho pra umas cervejas e provolones empanados na Dona Branca e comer uns mini churros no drive do Habib´s.
Sábado almoçamos salpicão com arroz e farofas de natal da minha tia, continuei lendo um bilhão de coisas e saí com a Manda conhecer um novo lugar de espetinhos. Mas só petisquei, e acabei jantando mesmo pizza do Rospinho com minha família. Depois, saímos encontrar o Sustinho no Armazém pra mais umas cervejas (ou caipirinhas no caso da Manda) e amendoins com alho.
Domingo de manhã, assisti um documentário sobre o Spirit do Will Eisner (muito bom, gravado no Brasil pela TV Senac e que está na íntegra no Youtube), e saí com a Manda comprar carne pra trazer pra SP (porque se aqui um maço de alface é R$5, imagina o quilo da carne). Almoçamos moqueca mais uma vez (bom, dessa vez eu e meu bro acabamos com ela praticamente sem ajuda, o resto da família comeu pernil), tirei um cochilo e logo já era hora de enfrentar a volta pra São Paulo. Outro desafio, mesmo com carona, porque a estrada estava lotada como o inferno e acabamos demorando o mesmo que uma viagem comum de ônibus. Mas como cheguei em casa carregado de carne, hqs, cafeína, livros e chocolates de páscoa, quem sou eu pra reclamar, né?