segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Uh! Uh! Nice to meet you! Won´t you guess my name???

Para minha alegria (e desespero da Manda), mais uma vez a diversão da semana começou antes da sexta-feira chegar.  Porque quarta-feira foi dia de riscar mais uma lista de monstros do rock da minha lista: um show dos Rolling Stooones! Saindo do trabalho, corri encontrar a Manda na entrada do Morumbi. Dessa vez íamos de arquibancada, então deu pra chegar, ir no banheiro mil vezes, pegar o final do show dos Titãs e ainda comprar um copinho maroto de recordação antes dos dinossauros Mick Jagger e Keith Richards subirem ao palco. Sob chuvisco, mas preparados com capas de chuva, foi só esperar um pouquinho e logo começou o grande evento.
Se vc entende o mínimo da banda, vai ver que eles tocaram todo o esperado no setlist: "Start Me Up" "It's Only Rock 'n Roll (But I Like It)" "Tumbling Dice" "Out of Control" 'Bitch" "Beast of Burden" "Worried About You" "Paint it Black" "Honky Tonk Women" "You Got the Silver" "Happy" "Midnight Rambler" "Miss You" "Gimme Shelter" "Brown Sugar" "Sympathy for the Devil" "Jumpin' Jack Flash" BIS "You Can't Always Get What You Want" "(I Can't Get No) Satisfaction"
Um grande show, não daqueles pra pular e suar no meio da galera (tipo Maiden ou AC/DC), afinal tinha vovôs no palco, mas com certeza algo pra ser lembrado pro resto da vida. Como sempre, valeu demais a pena (mesmo com o perrengue em lotação na volta), afinal...It´s rock n´roll but I like it, like it, yes I do!
E a lição que fica é: pra que envelhecer se um malandro de quase setenta anos pode ficar fazendo "Uh!Uh!" tipo uma ave bizarra por aí?


Na sexta, cheguei em casa e parecia que o Coelhinho da Páscoa já tinha visitado nosso apartamento (ou talvez fosse o Papai Noel, já que ele trouxe panetones. Pensando bem, pode ter sido Deus, porque trouxe até amendoins). Mas na verdade a Manda que tinha passado na lojinha mágica do centro pra abastecer nosso armário (e acredite ou não, a maioria das coisas eram saudáveis. Ela já perdeu quase dez quilos nos últimos dois meses! Sucesso!). Jantamos, assistimos um pouco de Netflix e saí encontrar o Kev e o Andrew pra umas conversas na Casa do Norte pra umas cervejas. Um local que vende codorna, carangueijo e tudo mais, mas acabei ficando só na macaxeira e na cerveja.

Sábado pela manhã, eu e a Manda acabamos voltando pra lojinha mágica, compramos mais umas coisinhas (tipo amendoim com wasabi) e chocolates Lindt de Brownie. Passamos num teatro, mas não conseguimos ingressos e voltamos pra casa. Acabamos ficando só em casa mesmo, mas rolaram bons filmes (Rush, por exemplo) e muito Metal Gear (estou jogando todos em ordem cronológica de história. Zerei o 3, depois o Peace Walker e agora estou no 2. A Manda não aguenta mais ouvir os gritos de Snake, snake, snaaaaaake! =b).

Domingo, um amigo meu da ITE estaria em São Paulo, mas quando eu e a Manda estávamos prontos pra encontrá-lo, ele teve que desmarcar. Assim, o segundo programa do FdS foi cancelado e mais uma vez ficamos em casa. Mas pelo menos a comida estava ótima: a Manda fez um delicioso rocambole de carne e sorvete chicabom caseiro com uma lata de doce de leite que tinha ganhado no trabalho. Foi mais um dia de muitas leituras (novidades da Marvel no iPad, clássicos da DC de hqs de sebo e o segundo livro da trilogia Thrawn), que terminou com a cerimônia do Oscar na Globo, com a Gloria Pires (não somos parentes) ganhando o prêmio de pior comentarista na história. =b

segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Deadpool, Mondrian e Gorgonzola

Segunda-feira fui com a Manda assistir Deadpool. Com tanto filme bom de hq saindo esse ano, esse era um dos que eu menos esperava, mas me surpreendeu pra caramba. É mais engraçado que qualquer comédia que eu tenha assistido nos últimos meses, e o personagem está sensacional. Ele quebra a quarta parede, zoa a si mesmo, tem ação pra caralho e merece todo o sucesso que está tendo. Nota 11/10! :)
Na sexta fui com a Manda numa hamburgueria nova da Augusta que tem se vendido como "o melhor hamburguer de São Paulo". Mas que decepção, a carne veio mugindo, a batata veio junto com o lanche (pedi pra vir antes) e na hora de pagar a conta os caras queriam cobrar o valor total e não o do cupom do Peixe Urbano. Um hamburger por mês, e desperdicei o meu desse jeito. 
No sábado, meus pais estavam aqui então fomos conhecer a Osteria Generale, onde provei a melhor entrada de todos os tempos: torradas de gorgonzola! O filet a parmegiana também era ótimo (e grande! pra 4 pessoas, o que é raríssimo em SP), mas a entrada roubou mesmo a cena. Em casa, li um pouco do segundo livro da trilogia Thrawn, joguei MGS (terminei Peace Walker e comecei Sons of Liberty), assisti qualquer coisa (desenho do aranha, Johnny Quest, Tropas Estelares - um clássico, que merece um post só pra ele) e li um pouco de hq (Patrulha do Destino, finalmente saindo pela Panini!). E depois do típico cochilo, saí com a Manda encontrar meus pais pra uma já tradicional pizza de lombinho (com mais gorgonzola) na Bela Antonia. 
Domingo foi melhor ainda. Já começamos a manhã visitando a exposição do Mondrian no CCBB com meus pais, e aprendendo até mais do que eu esperava (já que minha mãe faz questão de assistir todos os vídeos do local), um rolet bem divertido, com vários quadros, maquetes e itens de design do neoplasticismo. Saindo de lá fomos almoçar novamente na Osteria (que meu pai e a Manda tinham perdido no dia anterior), e nada como mais umas torradas com gorgonzola com cerveja. Depois passamos um pouco na Veri, compramos uns docinhos na Doceria Holandesa e aí era só ficar zapeando umas séries na Netflix em busca de algo pra assistir. =]

terça-feira, fevereiro 16, 2016

Camping

A memória mais antiga que eu tenho é de um acampamento que fiz com minha família  quando era criança. Tínhamos uma velha barraca de camping de dois lugares e lembro que certa vez passamos vários dias nela.
Eu e minha irmã mais nova gostávamos de correr na grama e de brincar com um cachorro sem dono que ficava rodeando a região em busca de comida. Pedi até pra mamãe deixar ele dormir conosco na cabana, mas o papai proibiu. Disse que mal cabia a família toda na barraca, e pensando bem, reconheço que ele estava certo.
As vezes, a tenda ficava tão abafada que parecia que o suor da própria barraca escorria pra vir se misturar ao nosso. E quando chovia era pior ainda. Quase sempre entrava água na barraca, tanto pela lona de cobertura quanto pelo forro do chão. Nossas roupas e cobertas ficavam encharcadas e, no dia seguinte, sempre tinha alguém acordava resfriado. Eu gostava das noites mais frias. Era quando ficava mais fácil dormir apertado entre meus pais, sem ninguém reclamar do excesso de calor humano.
O papai passava boa parte do dia fora, o que era bom porque ocasionalmente tínhamos que nos encolher nas poucas regiões com sombra pra fugir do sol, e ele se irritava com muita facilidade. Principalmente quando estava com calor ou em algum lugar muito apertado.
Lembro de diversas pessoas diferentes passando por perto da nossa tenda durante o dia. Algumas era muito simpáticas e nos ofereciam doces e biscoitos. Outras nos olhavam feio. Alguns chegavam até a xingar minha mãe, criticando-a por ter nos levado para acampar com eles nessa idade. Na época eu não entendia a razão de tanto furor. Eu e minha irmã não achávamos ruim.
A única coisa ruim de acampar era quando precisava usar o banheiro. A gente usava um sanitário público que ficava nos fundos de uma construção que ficava a quase dois quilômetros de distância de onde meus pais tinham montado a barraca. Então eles não deixavam que eu ou minha irmã fossemos até lá sozinhos, mas também não gostavam ser acordados de madrugada pra nos acompanhar. Eu sabia que pedir para ir ao banheiro de madrugada era pedir pra levar uma surra, e aprendi a segurar minhas necessidades por bastante tempo. Mas aproveitando o fato de que meus pais tinham o sono pesado, as vezes eu me esgueirava de fininho pra fora da barraca e mijava ali por perto mesmo.
Até que um dia, depois de jantar uma marmita de macarrão com salsicha que não me fez bem, acordei com tanta vontade e pressa, que não tive outra opção a não ser tentar ir sozinho. Suando frio, desviei das pernas do meu pai e dos braços da minha mãe e deixei a barraca na ponta dos pés na direção do sanitário público.
Acho que passei quase uma hora me contorcendo no vaso, até que finalmente me limpei e corri para casa, com medo de que alguém notasse minha ausência. Só diminuí o passo, quando, no meio do caminho de volta, avistei o brilho de uma fogueira.
Eu já tinha pedido várias vezes pro meu pai acender uma fogueira pra gente se esquentar, mas ele sempre negava. Será que tinha decidido fazer uma só porque viu que eu não estava?
Por um segundo, fiquei com medo de que minha família estivesse feliz com minha ausência e aproveitando para se divertir sem mim. Claro que esse era só um medo infantil e não era nada disso. Eu só preferia que fosse.
A assistente social que cuidou de minha adoção depois do que aconteceu me disse que eu tive sorte. Que eu deveria deixar o passado para trás e ser grato por ter encontrado uma nova família. Acontece que, por mais que eu me esforce, não consigo me esquecer daqueles dias que passei acampando com a minha família bem no centro de São Paulo. E muitas vezes, ainda acordo suando frio no meio da noite, com a recordação dos gritos de meus pais, do choro de minhã irmã e das risadas dos bêbados que atearam fogo à nossa barraca.

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Casaval

O carnaval esse ano chegou cedo, e não tenho o que reclamar disso. Tivemos mais um mini-recesso de cinco dias antes de 2016 pegar no tranco e dar uma descansada é sempre bom. Eu e a Manda voltamos pra Jau com o casal Vyctoriana, e ao chegar, meus pais nos esperavam com cerveja e uma ótima pizza de lombinho (o sabor supremo das pizzas). Não tomei nenhum grande porre, mas coloquei a leitura da coleçaõ da Eaglemoss em dia, comecei um novo livro ("Não entre em pânico", a biografia do Douglas Adams escrita pelo Neil Gaiman - preciso nem comentar que é ótima né!), assisti diversos filmes e comi muito bem.
Sabado meus pais fizeram um maravilhoso filet a parmegina, daqueles que o bife nem cabe no prato! E também tinha brigadeirão e mousse de limão. Dormi boa parte da noite, e depois busquei a Manda pra visitarmos a tia dela, que fazia aniversário sem alcóol mas com lanche de metro e bolo de leite ninho. Na verdade, saindo de lá compensamos a falta de álcool passando no Rei da Caiprinha e tomando umas batidas de morango :).
No domingo, meus pais fizeram lasanha, minha comida italiana favorita, e assistimos "O Regresso", um filminho muito bom (e forte candidato ao Oscar, que eu classificaria como um excelente faroeste). Na verdade, esse acabou sendo o dia do cinema, já que a noite, eu e a Manda acompanhamos os Vyctorianos em mais um filme, Fury (Corações de Ferro), sobre um tanque de guerra, meio Kapsa apesar do forte elenco.
Na segunda-feira, aprendi a fazer café e durante a tarde encontrei o Comandante Gutones pra um chopp no Shopping (literalmente um, porque ele teria que voar em seguida).Busquei a Manda pra janta, e reunidos com a família toda fomos curtir um happy hour na Dona Branca e uma pizza de lombinho.
Depois disso, comemos esfihas doces do Habib´s e o maravilhoso doce caseiro de café de sobremesa. E um pouco mais tarde, fui com aManda pra Bauru conhecer a casa do carnavalesco Frodo e sua mujer (sério, este outrora roqueiro desfilou esse ano!) e saímos com eles pra comer frangos empanados no Bendito Santo.
Na terça-feira, almoçamos tender (porque ainda é Natal, sendo que não apenas teve comida de ceia no almoço mas também ganhei presentes atrasados do Vyctor =b), passamos na Paleteria (porque Jau é sinonimo de paleta, foda-se o méxico!) provar o anunciado novo sabor Charge e logo já era hora de voltar pra nublada São Paulo e ao final da primeira temporada de Mr. Robot.
Ainda deu pra curtir a quarta-feira em casa, lendo um conto do George RR Martin pra me preparar pro meu primeiro conto grimdark, jogar um pouco de Metal Gear Peacewalker e visitar a lojinha "Duty Free". :)

quinta-feira, fevereiro 04, 2016

FDS com bloquinho em japonês

Esse final de semana ficamos mais uma vez em São Paulo (graças ao preço do bus, da gasolina e das caronas). Então sábado fiz a primeira sessão de algo que me ajude a exterminar um grande problema na minha vida, e saindo de lá aproveitei pra passar no bom e velho Sebo do Messias. Comprei várias coisas legais (nacionais e importadas) e lembrei o quanto eu gostava do "garimpo". É sempre uma emoção (fora o preço neh, que devido a crise tá foda acompanhar os lançamentos) e eu passei quase uma hora lá vasculhando por raridades. O que me deu inclusive ideia pra um novo vlog, novidades em breve.
Saindo de lá, fui pra uma aula experimental de Japonês, num método segundo o qual vc consegue aprender o idioma só lendo mangás, assistindo animes e jogando video-game. Vou tentar ver se rola um autodidatismo ae. Almocei, voltei pra casa, joguei Metal Gear: Peace Walker, li muitas das velharias que comprei e bem quando eu tava prestes a dormir, a Manda chegou do CIOSP (a "ComicCon dos dentes") e um bloquinho de carnaval decidiu aportar na minha janela.
Saímos pra jantar uma porçãozinha linda de filet no Marajá, botamos alguns seriados em dia (dica do momento: MR ROBOT!).
No domingo, a Manda fez strogonoff, corremos no minhocão, li um pouco, cochilamos e vimos TV (o bom, o barato e o básico). E então já era tempo de começar a contagem regressiva pro carnaval!

segunda-feira, fevereiro 01, 2016

Ignorância & liberdade

Queria esquecer
O prazer dos sabores
E não engordar

Negligenciar
A necessidade do dinheiro
Deixar de trabalhar

Desprezar
O quanto é bom viajar
Pra perder a vontade 
de sair do lugar

Não me lembrar
Do conforto de um abraço
E poder me isolar

Só pra ignorar
O brilho da vida
O carinho,os gritos e os sorrisos
E desistir de lutar