segunda-feira, dezembro 21, 2015

Se Maomé não vai até a montanha...

Esse final de semana estava tudo certo pra eu voltar pra Jau. Afinal, fazia mais de um mês que eu não voltava pra capital (...do calçado feminino). Sendo assim, agendei minha carona pra sexta feira, e fui até de malas prontas pro trabalho. BUT minha carona miou em cima da hora, e acabei ficando por São Paulo mesmo. Acontece que Jau acabou vindo até mim. Meus pais, talvez influenciados por uma reportagem do Globo Reporter (que finalmente serviu para alguma coisa), ficaram com vontade de dar um rolet pelo centro italiano da capital (do estado). 
Aproveitei pra cortar o cabelo e passar na lojinha duty free pela manhã, almocei torta de frango com a Manda, passei na biblioteca pegar um livro de contos do Chuck palahniuk chamado "Mais estranho que a ficção" (muito bom por sinal). E a noite, eu e a Manda fomos encontrar nossos pais no vizinho Mancini pra umas pizzas maravilhosas com casal VV, chopps e sorvetes italianos da Bologna.
No domingo, infelizmente (e sem saber que haveria visita) eu tinha me comprometido a fazer um plantão de cobertura de um evento (ganhando em troca um day off lol), então não pude acompanhar muito os passeios. Mas pelo menos consegui ver o pessoal pra um almoço no clássico "Gato que Ri" (com mais chopp! :)). Depois foi só soneca, trabalho e uns filminos orientais (o último do Samurai X e "Jogo da Morte" do Bruce Lee, outro clássico sensacional). 
Jau acabou ficando só pras férias mesmo, mas a visita já deu pra amenizar a saudade até a hora de voltar mesmo pra capital (da paleta mexicana a preço justo)! :)

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Com quantas filas se faz uma Comic Con?


Esse ano, quando chegou o tão esperado dia da Comic Con, acordei cedo (7h) e pensei "Caramba, vou chegar cedão no evento e já garantir logo meus autógrafos, depois passo o resto do dia de boa". Ah, se fosse fácil! Cheguei as 9h na porta do evento, e já tinha uma fila com um zilhão de pessoas na minha frente. Só fui entrar 10h30, e corri direto pra fila de autógrafos da Evangeline Lilly (a Vespa, do filme do Homem-Formiga, a Tauriel do Hobbit, que será eternamente lembrada por mim como a Kate de Lost!). Comprei o livro (bem kapsa por sinal) que ela escreveu e fui pra fila achando que ia ser rápidão. Puta engano.Com a senha número 356, só fui recebido depois das 14h da tarde. Mas tudo bem, achei que ela nunca ia sair da ilha mesmo. 
Saindo de lá, fui pra Artist´s Alley garantir os autógrafos de hqs. Comecei pelas filas menores. Peguei um print autografado do Mckone e um do David Finch. Depois fui pra fila do John Totleben. Essa não andava de jeito nenhum, mas não era tão concorrida e eu conseguia ver a fila do resto da seção.

Pedi pro cara de trás guardar meu lugar. Garanti meu autógrafo do Esad Ribic no meu encadernado do Thor e comprei um print da LJA dos anos 80 do Kevin Maguire (sim, já tenho mais autógrafos do que paredes onde pendurá-los \_(ツ)_/¯). Tinha deixado o Mark Waid pra depois porque a fila dele tava gigantesca. Mas enquanto estava na mesa do Kevin, ouvi alguém dizer que o horário dele de autógrafos  no dia estava acabando e ele só voltaria no dia seguinte (caralho! eu não voltaria no dia seguinte!). Implorei pra um organizador me arrumar um autógrafo no meu encadernado do Reino do Amanhã, apelando pro fato de eu estar carregando aquele trambolho enorme o dia todo e precisava muito daquela assinatura. Funcionou! Feliz da vida, e com uma sensação de dever cumprido voltei pra fila do Totleben antes que ele desse o primeiro autógrafo.
Ganhei um poster exclusivo do Monstro do Pantano, o timing foi perfeito! Com o dever cumprido, fui almoçar. Já eram 17h, e eu estava morrendo de fome e de sede. Dei um rolet pela feira, tirei umas fotos dos figurinos, carros e cosplays. Ganhei poster dos X-Men, adesivos de Doctor Who e uma hq da Jessica Jones (mas tive que enfrentar o Kilgrave mentalmente por isso no stand da Netflix LOL). Dei mais um rolet geral, pensei em ir embora.
Tava chovendo absurdo, então acabei desencanando e decidi ficar um pouco mais. O que acabou sendo bom, porque consegui (pela primeira vez) visitar o disputado auditório principal. Obviamente, só consegui porque ninguém tinha interesse no que estava rolando. Alguns roteiristas da Globo estavam divulgando a nova série Supermax (e deram até umas hqs de preview!), e o pior é que pareceu ser realmente interessante (apesar de não totalmente original).
Em seguida, chegou uma galera da Tv Pirata: Ney Latorraca, Diogo Vilela e Claudio Manoel (o Massaramduba do Casseta) pra relembrar o programa, e foi interessante ver o Casseta reclamar da falta de liberdade pra criticar o governo na tv que existe atualmente e assistir a cenas realmente engraçadas como o sketch "Um peixe chamado Wando"). Depois passaram um mini-documentário bacana sobre o novo filme do Tarantino, e o porque dele ser gravado em 60mm. As 21h me dirigi a saída, mas só consegui pegar o bus pro metrô umas 22h e consequentemente chegar em casa as 23h. Quebrado, moído, mas com a mochila e a câmera celular recheados de boas lembranças. Valeu muuuito a pena. Cansa, mas compensa. O evento cresceu muito quando comparado ao ano anterior, mal posso esperar pela CCXP do ano que vem! :)

terça-feira, dezembro 01, 2015

Santo Paulo

Quarta-feira fui conhecer o Speedland, o novo complexo de kart do Tatuapé, que desde que eu tinha visto a notícia da inauguração tinha muita vontade de ir. Foi inclusive mandar essa notícia pra boa parte dos meus amigos do Whatsapp que rendeu um convite do Eduardo pra ir la correr com a galera do trampo dele. Os carros são rápidos (tem o dobro da velocidade do que eu tinha ido da última vez com a Manda, por exemplo) e a pista é sensacional (tem metade coberta, metade externa e é bem larga). Além disso tem autoramas e fliperamas (que ficaram pra uma próxima) e um barzinho com batatas e cervejas a preço justo (que provamos logo depois da corrida). A primeira vez que eu corri lembro de ter apanhado bastante, mas ultimamente consigo me manter melhor (corremos em 25 pessoas, fiquei em 15o, o que é melhor do que os últimos lugares nos quais eu costumava ficar, e só não fiquei em 8o porque uma hora derrapei feio numa curva e dependi da boa vontade de um técnico virar meu kart de volta pra pista). De qualquer modo, fiquei feliz com o resultado. Aparentemente, como tudo na vida, é só uma questão de treino pra se tornar um campeão.\_(ツ)_/¯

Passei a sexta trabalhando até a meia noite por conta do plantão de Black Friday, mas até que foi bem tranquilo e rolou até pizza da Domino´s e taxi pra casa então nem dava pra reclamar muito. E foi bom poder me guardar pro sábado, que acabou sendo bem cansativo.

Curti minha manhã de sábado lendo um pouco, e logo depois do meio dia já estava novamente tomando um metrô pro Tatuapé pra um churrasco na casa do Kevin. Joguei Goldeneye no N64 com o Raff (sério que alguém conseguia jogar com aquele controle maluco?), o card game Boss Monster e ainda estava nas primeiras cervejas quando a Manda chegou. Depois foi só alegria: carne com mamilo, paninho nojento voando pra todo lado, faxes, galera brincando com a coleção de espadas da mãe do Kevin, brahmas, clipes cover do Broz, itaipavas, classicos dos anos 90, danças e alegria. Ou seja, uma típica diversão do interior, só que em São Paulo, com a galera do Mackenzie e suas mujeres. Eu realmente estava precisando de um desses. Um desses dias tão bons que a gente só lembra depois porque tinha uma ou duas pessoas sóbreas pra contar história. Segundo a Manda, por exemplo, no onibus que pegamos sob a chuva pra voltar pra casa, eu ainda estava cantando e pedindo informações em espanhol. =)

Pra compensar o sábado, passamos a maior parte do domingo dormindo, terminamos de assistir Black Mirror (caralho, que episódio de natal foi aquele? bom demaaais!), colocamos Jessica Jones em dia (Kilgrave se consolidando como um dos grandes vilões da Marvel nas telas) e descobrimos uma hamburgueria suprema pelo iFood: Life Burger! Pensa num hamburger que, com o perdão do trocadilho, é vida! Qualidade sujinho, entregue na porta de casa e sem frescura, coisa linda mesmo!