quinta-feira, setembro 18, 2008

O metrô leva embora o reflexo de um homem gordo demais para seu

terno, desvio o olhar fingindo não ser eu...


Ultimas novidades: o trampo no escritório é sussa (e dá pra

aprender muito sobre como advogar numa cidade gigantesca) e o

pessoal é moh gent boa, a faculdade é mais sussa ainda, nem parece

de verdade, todo dia tem algum filme, exposição, peça ou desenho

pra se ver o fazer. Posso dizer até que já aprendi a me achar

sozinho aqui em SP, já virei mestre em busões e metrôs.Também não

paro mais de achar coisas imperdíveis pra comprar. Tô moh

capetalista. Mas tb é sacanagem, tem um puta sebo bão (inclusive

pra encadernados importados) na rua de casa e uma loja de bonecos

na rua do Escritório (eu praticamente sou obrigado a colecionar os

bonecos de super-heróis, de star wars e de simpsons que tem lá e

logo logo vou ter que começar a comprar tb bonecos de rockstars (o

angus e o brian do ac/dc tão perfeitos, soh não peguei ainda pq

são karos pra caralho). Fora que cada refeição aqui é uma facada.

No mais, chegou mais uma vez a hora de estudar pra (d)OAB - (des)

Ordem dos Advogados do Brasil e assistir ao novo desenho dos x-men

(mmuuuuito melhor que evolution) q vcs podem (e deveriam) achar

dublados facilmente pra baixar no google.

PS: assistam Band News, fui entrevistado por eles esses dias sobre as eleições pra sp...

sábado, setembro 06, 2008

Um sheep na cidade grande

Primeiras impressões sobre SP: "em são paulo, ô, ô, Ô, o meu nome é solidão" (ah, os patrões não podiam estar mais corretos sobre isso),apesar da faculdade ser bem legal (tem filme quase todo dia, aula de desenho, visita a exposições com direito a coquetel, eh tipo tudo que eu gosto de fazer só que no horário da aula!), a academia é muito boa e fiz até uma aula de violão, o pessoal é gente fina também. Na cidade tem comida barata de má qualidade, comida caríssima de qualidade razoável, sebos fantásticos (compro gibis raros do lobo e do hellboy a preço de banana), uma banca a cada 4 metros quadrados, e tudo fica perto e longe ao mesmo tempo.
Uma coisa estranha de se acostumar é com o barulho do trânsito que nunca pára, e meu, como nego adora businar, aqui em Jaú o pessoal só usa a buzina pra cumprimentar os outros na rua, lá é tipo uma arma na guerra travada no trânsito. O gustavo (não eu, primo da Izzy) falou que os paulistanos acham que a buzina tem os poderes mágicos de abrir o trânsito tipo como o cajado de moisés fez no Mar vermelho, to achando que é verdade. Outra coisa são os mendigos, que eu gosto de chamar de "gárgulas de asfalto" já que eles ficam sempre na frente dos mesmos prédios com caras assustadoras. É muito foda se acostumar a ver velhos e crianças chafurdando no lixo em busca de comida, sé é que alguém um dia se acostuma com isso.
Tô ficando mestre em metrõs e busões (q já tão me irritando por tarem sempre entupidos de gente). Esses dias tinha até uma exposição de itens que foram usados no ultimo filme do Zé do Caixão (q ainda não deu tempo de assistir) e uns storyboards numa das estações.
Semana passada consegui estágio num escritório de advocacia onde um amigo meu tava trampando então nem fico mais no meu apê (que não tem nada além de um colchão inflável, uma tv portátil e meu notebook por enquanto).
To voltando quase todo final de semana (fiquei um fds só lá, fui ver Zohan no cinema -filme muito bom, bem mais do q eu esperava- k minha irmã e o namorado dela,e comi muita comida chinesa assistindo filmes antigos (destaque para O Feitiço de Áquila) k minha tia) já que não tem como não ser clichê e dizer que há lugar como o lar, nada melhor do que minha família, minha Izzy,meus amigos,meu cachorro, meu quarto, minha casa, meu carro, e por aí vai).Bão, é isso por enquanto. Até a próxima.